Emar Batalha cria ONG para ajudar famílias em situação de vulnerabilidade social
Em meio à pandemia do coronavírus, a joalheira criou a Instituição Alimentando o Bem, que está doando 150 marmitas por dia, além de cestas básicas e leite
Foto: Instagram
A corrente do bem continua firme e forte em tempos de pandemia. "Eu quero que a minha joia vá além do adorno. Quero que a pessoa que use uma peça da minha marca saiba que ela também está fazendo uma diferença social", diz Emar Batalha sobre o projeto solidário que desenvolveu durante a pandemia. A joalheira (que foi uma das 100 primeiras pessoas diagnosticada com coronavírus no Brasil, assim como seu marido, em março) fundou o instituto Alimentando o Bem para ajudar famílias em situação de vulnerabilidade social no Guarujá - que passam por uma situação de crise ainda maior devido à tragédia da chuva na Baixada Santista. Ela dá uma porcentagem de desconto das suas peças postadas no Instagram e o valor é revertido para a ONG, que tem fornecido 150 marmitas ao dia para os moradores do Perequê, além de 100 cestas básicas semanalmente, leite e remédios. Baseada na sua casa no Guarujá durante este período, a designer teve a ideia de fazer marmitas junto com a sua cozinheira, que mora no no Perequê, e relatou para ela o momento de dificuldade dos moradores. "Começamos fazendo 50 marmitas por dia e fomos entregar. Formou uma fila enorme! Depois aumentamos para 70, para 100, e no final estávamos fazendo na minha casa 150 por dia", conta ela, que deu início ao projeto no fim do março, e o transformou em Instituto em maio. Hoje, já conta três funcionários trabalhando.