Embaixador americano da UE declara ter condicionado ajuda à Ucrânia
Americanos não teriam enviado as tropas militares para o país, revela
Foto: Reprodução I Donald Trump e Gordon Sondland
Em documento publicado nesta terça-feira (5) sobre a investigação de impeachment de Donald Trump, o embaixador americano na União Europeia (UE), Gordon Sondland, testemunhou que os Estados Unidos não enviaria ajuda militar para a Ucrânia se o presidente do país, Volodimir Zelenski, por sua vez, não ajudasse na investigação do filho de Joe Biden.
Segundo o depoimento do embaixador, que foi registrado em setembro, ele não via nenhum outro motivo à não ser esse para que o presidente americano suspendesse o pacote de U$ 400 milhões que enviaria para o país do leste europeu.
"Na ausência de qualquer explicação crível para a suspensão da ajuda, presumi que a medida estava ligada à proposta de uma declaração anticorrupção", disse Sondland.
Com a liberação do depoimento, as falas do diplomata entram em contradição com o que ele mesmo disse semanas antes da publicação desta terça, do qual o mesmo afirmou não ter conhecimento sobre a ajuda e a investigação.
Donald Trump é investigado desde setembro, quando a Câmara dos Estados Unidos abriu um inquérito de impeachment contra o mesmo, devido à ligação que havia feito em julho para o presidente ucraniano.