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Bahia

Embarcação que naufragou não tinha autorização para circular com fins comerciais, diz Marinha

Até o momento, seis pessoas foram encontradas mortas e outras duas seguem desaparecidas

Por Da Redação
Ás

Embarcação que naufragou não tinha autorização para circular com fins comerciais, diz Marinha

Foto: Farol da Bahia

A embarcação que naufragou na noite de domingo (21) e deixou pelo menos seis mortos na cidade de Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), não tinha autorização para fazer o transporte de passageiros com fins comerciais. A categoria registrada no documento é voltada para esporte e recreio, de acordo com o capitão dos Portos da Bahia, Welligton Lemos Magno. 

"A embarcação tem um documento e está dentro da validade, mas a categoria é voltada para esporte e recreio, que são usadas especificamente para recreação e, de forma alguma, pode ser usada para fins comerciais. Isso será apurado no inquérito, se a embarcação já estava sendo usada para fins comerciais", explicou durante coletiva à imprensa.

O capitão não informou sobre quantas pessoas estavam na embarcação, mas explicou que uma informação apontava para 19 e outra 25 pessoas. Contudo, o barco  comportava apenas 10 passageiros e um tripulante.

"Fica muito difícil precisar quantas pessoas tinham dentro da embarcação. Uma informação que nós temos e que podemos confirmar é que há dois desaparecidos e esse é o nosso principal foco", diz Lemos Magno ao mencionar que, além das seis vítimas fatais encontradas, a equipe segue nas buscas de outras duas desaparecidas. 

Os corpos encontrados até o momento são de:  Ryan Kevellyn de Souza Santos, de 22 anos; Flaviane Jesus dos Santos, de 29 anos; Jonathan Miguel de Jesus Santos, de 7 anos; Caroline Barbosa de Souza, de 17 anos; Rosimeire Maria Souza Santana, de 59 anos; e Hayala dos Santos Conselho, de 32 anos.

Questionado sobre o paradeiro do comandante da embarcação, o capitão dos Portos explicou que o homem, que não teve a identidade divulgada, é o proprietário do barco, mas que ainda não foi localizado pelas equipes de segurança. 

"Eu sei que o comandante do barco é o proprietário porque todas as embarcações são registradas na Capitania dos Portos da Bahia", informou. Segundo ele, o responsável pelo barco não foi encontrado no local do acidente e nem está na lista de desaparecidos. 

Sobre a briga que ocorreu antes e durante o trajeto, entre a Ilha de Maria Guarda, na Baía de Todos-os-Santos, em direção ao terminal Marítimo de Madre de Deus, o capitão explicou que, se confirmado o excesso de passageiros, a Marinha acredita que o que pode ter ocorrido é a briga ter feito as pessoas terem ido para um mesmo lado da embarcação. 

"Isso move o centro de gravidade, tira a estabilidade da embarcação e, pode ser sim, um dos fatores que podem ter levado ao emborcamento da embarcação, ou pelo menos ter contribuído para isso", finalizou Wellington Dantas. 

Participaram da coletiva o chefe de Operações do 2º Distrito Naval, Dharta Dantas, o coronel do Corpo de Bombeiros, Marchesine e o capitão da Polícia Militar, Pestana. 

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