Embasa desmente Bruno Reis e Kiki Bispo sobre corte de água na Casa Preta Zeferina
Ao contrário do que diz os politicos, empresa afirmou que prefeitura solicitou suspensão
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) desmentiu as declarações do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), e do líder do governo na Câmara Municipal, vereador Kiki Bispo (União Brasil), sobre a responsabilidade pela suspensão do abastecimento de água na Casa Preta Zeferina, no bairro Santo Antônio Além do Carmo.
Em comunicado enviado ao Farol da Bahia, a Embasa esclareceu que a solicitação para a suspensão da ligação de água/esgoto no imóvel partiu da prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE), através de um ofício.
O Farol da Bahia pediu à Embasa o ofício, mas o assessor da empresa disse que não podia disponibilizá-lo, pois era um documento interno e exigia autorização. O site também entrou em contato com a SEMGE, mas ainda não recebeu resposta.
Entenda o caso
Em pronunciamento na Tribuna Popular da Câmara Municipal de Salvador (CMS) na tarde de segunda-feira (22), Giovana Ferreira, representante do Movimento de Mulheres Olga Benário na Bahia, denunciou o corte no abastecimento de água na Casa Preta Zeferina.
Segundo ela, a falta de água tem impossibilitado a realização de atividades básicas, como tomar banho e preparar refeições. A unidade é dedicada ao combate à violência contra as mulheres e ao acolhimento de vítimas desse tipo de violência.
Na ocasião, o vereador Kiki Bispo disse que a interrupção no abastecimento de água foi uma ação da Embasa. Na terça-feira (24), durante coletiva de imprensa, o prefeito Bruno Reis endossou o discurso do vereador, afirmando que o corte era responsabilidade da empresa.