Empresa teria usado nome de Alexandre Frota para vender máscaras a Doria
De acordo com as investigações, a venda teve a participação das empresas intermediárias, Smart Produções e a Fismatek
Foto: Reprodução/Agência Brasil
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado recebeu documentos de um inquérito da Polícia Civil de São Paulo, na qual investigam denúncias de compras irregulares de máscaras de proteção contra covid-19 pelo governo de João Doria (PSDB).
O inquérito investiga uma empresa que teria usado o nome do deputado Alexandre Frota para vender máscaras ao governador paulista. De acordo com as investigações, a venda teve a participação de duas empresas intermediárias, a Smart Produções e a Fismatek.
A investigação também apura se houve possíveis crimes de lei de licitação, uma vez que a aquisição dos equipamentos teriam sido com dispensa de licitação sob a justificativa de se tratar de uma compra emergencial para o combate à pandemia.
A ex-diretora da secretaria da saúde, Adriana Paschoalin, disse em depoimento à corregedoria do Estado que quando estava à procura fornecedores para a compra das máscaras recebeu uma ligação de uma pessoa que se chamava Maurício.
Segundo o contato, ele era assessor do deputado Alexandre Frota e afirmou que enviaria uma proposta para a venda dos equipamentos de proteção. De acordo com o inquérito, o assessor é Maurício Andreotti Vaz, representante da Smart Produções, empresa especializada em produção de vídeos, que tem a mulher de Frota, Fabi Frota, como apresentadora.