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Empresário diz não ter objetivo de fechar fábrica da Heineken em Alagoinhas, na Bahia

Após 23 anos de ação na Justiça, Marcelino poderá explorar subsolo da fábrica

Por Da Redação
Ás

Empresário diz não ter objetivo de fechar fábrica da Heineken em Alagoinhas, na Bahia

Foto: Divulgação/ Heineken

O empresário Maurício Marcelino, de 63 anos, é autor da ação que dura 23 anos na Justiça, e que somente neste mês de fevereiro a sentença final devolveu a ele o direito de explorar o subsolo do terreno onde está a fábrica da Heineken. 

A ação foi finalizada no dia 13 de fevereiro, quando o Superior Tribunal de Justiça proferiu a sentença definitiva. De acordo com o STJ, a Agência Nacional de Mineração (ANM) deve anular uma decisão tomara em 1997, quando deixou Marcelino de fora de uma área de 2.000 hectares para que no local fosse instalada a fábrica da Heineken. 

Com a decisão positiva para Marcelino, a ANM terá que devolver o direito a ele de explorar o subsolo do local. Até então, isso obrigaria a Heineken parar sua produção, já que não poderia mais utilizar a água do terreno. No entanto, o empresário diz que não tem a intenção de forçar o fechamento da cervejaria. 

Em nota ao Poder360, ele explica que nunca houve um pedido de fechamento da fábrica. “Nós nunca pedimos em lugar nenhum o fechamento da fábrica. Pedimos o restabelecimento do nosso direito, pura e simplesmente. Obviamente que quando isso for concedido, os alvarás da Heineken deixarão de existir. Mesmo assim a fábrica continuará funcionando normalmente. A não ser que a Heineken decida fechar por outro motivo. A única diferença é que a Heineken terá de pagar pela utilização do bem mineral que não lhe pertence. A Heineken e as cervejarias que a antecederam sempre souberam que os seus respectivos alvarás foram concedidos a partir de uma fraude e que 1 dia esses alvarás deixariam de existir”.
 

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