Michel Telles

Empresário e apresentador Paulo Mansur leva solidariedade e transforma a vida de pessoas carentes

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Por Michel Telles
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Empresário e apresentador Paulo Mansur leva solidariedade e transforma a vida de pessoas carentes

Foto: Divulgação

O programa "A Voz da População" é o único a ajudar pessoas carentes no litoral e interior de São Paulo. Apresentado pelo empresário Paulo Mansur e exibido em três afiliadas do SBT no estado de São Paulo. Mesmo sem os grandes recursos e patrocinadores de programas que vão ao ar em rede nacional, Mansur toma para si a tarefa de transformar a vida de moradores do interior e do litoral. Atendendo desde pedidos simples como cestas básicas - passando por móveis - e indo até os mais caros, como a cadeira de rodas motorizada, o programa preenche a lacuna deixada pelo governo. " Programas com muito alcance tem dificuldade de chegar em todos os lugares, principalmente os mais afastados. Tentamos atender essas pessoas que estão aqui pertinho e precisando de ajuda", explica Mansur, que vai pessoalmente até os empresários para pedir as doações. A iniciativa começou há 8 anos, e já se expandiu por quase todo o estado. "O que falta para as pessoas é realmente se colocarem no lugar das outras. Nem sempre a gente tem a dimensão do que as pessoas vivem. Mesmo conhecendo de perto situações difíceis, entrando nas comunidades, ouvindo as histórias, eu só posso imaginar como é estar vivendo aquilo. Mas posso fazer alguma coisa pra ajudar, e é isso que me move".

No programa “A Voz da População” especial de Natal que irá ao ar neste dia 24 de dezembro, às 12h15 apresenta uma história emocionante. Mary Stella Zacarioto estava no primeiro dia de férias quando sofreu um grave acidente. O carro em que ela estava despencou de uma altura de 5 metros. Foram dias de luta em uma UTI. Mary sofreu uma lesão na medula: "Eu andava, trabalhava em dois empregos e de repente eu tive que fazer uma parada brusca na vida. Quando acordei do coma já acordei em outro corpo, e tive que aprender a conviver com esse novo corpo". Os primeiros meses foram de esperança para uma plena recuperação, o que nunca aconteceu. Quase 12 anos depois, ela consegue comer e beber água sozinha, mas ainda necessita de ajuda para tomar banho, usa fraldas e não recuperou a sensibilidade de parte do corpo. "Eu só sentia a cabeça. Meu corpo eu não sentia. Hoje eu tenho sensibilidade, mas ainda assim tenho muitas queimaduras por esquecer copo com água quente na perna", explica Mary.

A lesão medular trouxe várias sequelas, não só a falta dos movimentos, como o mal-estar causado pela hipotensão postural. "Às vezes sentada na cadeira eu não consigo respirar e preciso ajeitar meu corpo pra ficar mais confortável". A cadeira de rodas motorizada é recomendada em casos como o de Mary, justamente por permitir mais autonomia aos lesionados, que não precisam de ajuda para se locomover. O sistema único de saúde (SUS) pode prover o equipamento, mas é uma realidade muito distante: é praticamente impossível encontrar alguma disponível. Por isso a família resolveu recorrer ao programa. A ajuda que veio mudou, mais uma vez, a vida de Mary: "A cadeira motorizada para mim é tudo. É a minha perna, é a liberdade de poder sair lá fora e sentir o ar batendo no rosto. Isso não tem preço", diz Mary emocionada.     

 

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