Empresário é morto a tiros dentro de Porsche em SP e investigadores buscam entender natureza do crime
Investigadores tentam elucidar o crime, registrado inicialmente como homicídio

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Um empresário, identificado como Rodrigo Júnior da Silva Ponce, de 35 anos, foi morto a tiros no sábado (5), em Guarulhos, na Grande São Paulo, enquanto dirigia um Porsche avaliado em até R$ 450 mil. Durante as investigações iniciais, o caso foi registrado como homicídio, mas as autoridades buscam esclarecimentos sobre a motivação e autoria do crime.
Durante as investigações, foi constatado que a vítima era um profissional bem-sucedido, dono de uma empresa de caminhões e terraplanagem. Rodrigo, inclusive, era colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC) e costuma andar armado.
Segundo a polícia, dois homens, em duas motocicletas diferentes, abordaram o empresário e atiraram contra ele. Câmeras de segurança instaladas no local mostram que, momentos antes da abordagem, um terceiro suspeito em uma moto com baú de entregas observou a rua e o Porsche passando, o que faz os investigadores apontarem o homem como um terceiro suspeito do crime.
Com a chegada do socorro, foi constatado que o celular, um relógio e anéis da vítima ainda estavam com o corpo. Enquanto uma corrente que ele usava no pescoço teria sido levada pelos criminosos. A pistola 9mm de Rodrigo também não foi encontrada no carro, o que leva os investigadores a acreditarem que a arma tenha sido levada pelos suspeitos. Um coldre vazio também foi encontrado preso à cintura da vítima.
Diante das evidências, a Polícia Civil (PC) investiga se o empresário foi alvo de uma execução premeditada, ou se foi vítima de latrocínio, que é o roubo concluído na morte da vítima. A PC tenta identificar se o empresário era seguido ou se havia recebido ameaças antes do ataque.
As placas das motos utilizadas durante a ação foram identificadas, com registros em São Paulo e Hortolândia, na região de Campinas. Ambas as placas são clonadas, e as imagens de câmeras de segurança são utilizadas para tentar identificar os autores do crime.
Assim como os dois responsáveis pelo disparo, o terceiro homem, que observou o Porsche momentos antes do ataque, também é investigado pelo crime. A polícia busca entender se o terceiro suspeito realmente teve participação no assassinato.
O caso foi registrado como homicídio no 1º Distrito Policial de Guarulhos, com apoio do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).