Economia

Empresas brasileiras adotam expediente reduzido nas sextas-feiras

Levantamento mostra que 13% das empresas já implementaram a prática, proporcionando maior flexibilidade e satisfação aos funcionários

Por Da Redação
Ás

Empresas brasileiras adotam expediente reduzido nas sextas-feiras

Foto: Reprodução/freepik

Para muitos brasileiros, sair mais cedo do trabalho na sexta-feira é mais do que um sonho; é uma realidade crescente em empresas que adotam a "Short Friday" (sexta-feira curta). Um levantamento realizado pela consultoria Mercer Marsh Benefícios com 850 empresas no primeiro semestre de 2023 revelou que 78% delas oferecem algum tipo de flexibilidade no trabalho, e 13% já adotam a prática da sexta-feira mais curta. As informações são da O GLOBO. 

Empresas como a farmacêutica Bayer, que implementou o modelo em 2011, e a Bloomin’ Brands, responsável por marcas como Outback e Abbraccio, destacam os benefícios da "Short Friday". A flexibilidade proporcionada não apenas antecipa o início do fim de semana, mas também impacta positivamente o desempenho dos colaboradores, segundo Rosimeire Muricy, superintendente de consultoria da Mercer Marsh Benefícios.

Colaboradores, como Thaiane Bragante da Bayer, encontram na sexta-feira reduzida uma oportunidade de cuidar de si mesmos e conciliar responsabilidades familiares. Empresas como a L’Oréal também adotaram práticas semelhantes, liberando os funcionários às 15h na sexta-feira desde 2021, sem redução salarial.

Apesar do sucesso observado, a "Short Friday" não está disponível para todos. Na Bayer, por exemplo, a prática se aplica apenas a funções administrativas, e na Bloomin’ Brands e L’Oréal, é restrita a cargos administrativos.

A adoção de jornadas mais flexíveis reflete uma tendência global, destacando-se como um fator importante para a satisfação e motivação dos colaboradores. Estudos mostram que 70% dos trabalhadores brasileiros consideram uma jornada adaptável à rotina como um dos fatores mais importantes para a flexibilidade no emprego.

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