Entenda o funcionamento da UFBA após greve de docentes
Docentes entraram em greve na última semana. Eles reivindicam reajuste de salários e benefícios, entre outras pautas
Foto: Reprodução/ Universidade Federal da Bahia
As Aulas na Universidade Federal da Bahia (UFBA) estão paradas por causa da greve dos professores, porém alguns serviços seguem em funcionamento para a comunidade estudantil. Segundo a instituição de ensino, processos relacionados a auxílios financeiros e entrega de documentação não foram afetados.
Os funcionamentos da UFBA, são: estudantes que concluíram os cursos e precisam de documento com urgência podem solicitar o serviço por um canal de comunicação ofertado pela universidade. O prazo máximo de respostas é de 10 dias; O Restaurante Universitário mantém seu funcionamento normal, de 11h às 14h para o almoço e das 17h às 20h para o jantar; E os auxílios para estudantes beneficiários continuam sendo pagos normalmente.
A Greve
A segunda assembleia foi realizada pelos professores, no prédio do Instituto de Biologia, em Salvador, nesta quinta-feira (2). Eles discutiram o movimento grevista, aprovado em assembleia realizada no último dia 25 de abril.
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Representada pela Associação dos Professores Universitários da Bahia (Apub), a categoria reivindica pautas como o reajuste salarial e de benefícios.
O que os professores reivindicam
Reajuste salarial mínimo de 3,5% para 2024 (o governo ofereceu 0%);
reajuste dos benefícios como auxílio-saúde e auxílio-creche (a oferta de reajuste por parte do governo foi aceita), porém não inclui os professores já aposentados);
Avanço no percentual dos Steps para 5%, em vez dos atuais 4% e da proposta do governo de 4,5%, e a recomposição das perdas inflacionárias, aproximadamente 35%, considerando os índices que serão apresentados para 2025 e 2026;
A UFBA
Já a UFBA em meio de uma nota entende a importância e os diretos dos professores. "O direito de greve e a legitimidade da luta dos trabalhadores docentes". A instituição contabiliza mais de 40 mil alunos da graduação e pouco mais de 8 mil da pós-graduação sem aulas.
Neste cenário de paralisação, a atuação da Administração Central visa assegurar a manutenção das atividades essenciais e recomenda que as unidades acadêmicas também procedam desta forma, a fim de atender aos melhores interesses da comunidade universitária", afirmou o texto.
A instituição diz ainda que acompanha as negociações na expectativa de que as demandas "tenham o devido acolhimento por parte do governo federal".