Entidades baianas lamentam decisão do fechamento do comércio e solicitam contrapartida
Medida foi tomada por Rui Costa e Bruno Reis, com o objetivo de conter os casos de Covid-19
Foto: Reprodução/ Fecomércio-BA
As entidades empresariais Fecomércio-BA, FCDL Bahia, CDL Salvador e a Associação Comercial da Bahia, lamentaram a decisão do governador da Bahia, Rui Costa (PT), e do prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), sobre manter o fechamento de lojas do comércio pelos próximos dias. Com isso, as instituições pedem contrapartidas do poder público frente decisão considerada "tão extrema".
As empresas recordaram da crise sentida em 2020, mas que o setor obteve subdídios do governo federal para pagamento dos funcionários e facilitação de linhas de crédito. No entanto, contam que neste ano não foram criadas nenhum tipo de iniciativa, "criando um ambiente de absoluto abandono".
Desta forma, as entidades se colocaram contra a decisão de lockdown e favoráveis às medidas de combate à pandemia de Covid-19, a exemplo do Plano de Retomada Econômica, apresentado pela Prefeitura de Salvador.
Os representantes das instituições pontuam as solicitações propostas aos gestores municipal e estadual: aquisição urgente de vacinas; abertura de novos leitos; rígida punição para quem promove aglomerações irresponsáveis; apoio à criação de comitê público-privado para discutir medidas de combate à pandemia; parcelamento tributário para a sobrevivência das empresas; e concessão de linhas de crédito sem burocracia.