Entidades solicitam ações de 'big techs' para combater desinformação nas eleições
O pedido é direcionado para as plataformas Facebook, Instagram e WhatsApp

Foto: Reprodução/Agência Brasil
Um grupo de 92 organizações da sociedade civil e de pesquisa acadêmica publicou, nesta quinta-feira (7), uma solicitação para que plataformas digitais possam criar ações em favor do combate à desinformação sobre as eleições. O documento é direcionado para Facebook, Instagram e WhatsApp – administrados pela Meta –, Google e YouTube – da Alphabet –, Twitter, LinkedIn, TikTok, Kwai e Telegram.
No relatório, as entidades criaram mais de duas dezenas de recomendações sobre moderação de conteúdo, anúncios e combate à violência contra minorias e desinformação sobre a agenda ambiental. Além disso, o documento ainda pede a inclusão de pesquisadores brasileiros na plataforma de transparência do Facebook e a expansão da biblioteca de anúncios do Google.
A desinformação pode gerar impactos no processo eleitoral e oferecer riscos a ordem democrática, afirmaram as entidades. "É nesse sentido que se espera que as plataformas envidem seus melhores esforços para proteger, ao mesmo tempo, as dimensões individuais e coletivas da liberdade de expressão, bem como o necessário equilíbrio entre este e os demais direitos constitucionais", diz o texto.