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Entre 1º e 2º tri/21, número de ocupados cresce em 8 das 10 atividades, puxadas por alimentação, alojamento e administração pública

Apenas os segmentos de outros serviços e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas apresentaram redução no total de trabalhadores

Por Da Redação
Ás

Entre 1º e 2º tri/21, número de ocupados cresce em 8 das 10 atividades, puxadas por alimentação, alojamento e administração pública

Foto: Reprodução

Na passagem do 1º para o 2º trimestre de 2021, houve aumento do número de pessoas trabalhando em 8 dos 10 grupamentos de atividade investigados pela PNADC (excluindo-se as atividades mal definidas).  

Alojamento e alimentação (+64 mil trabalhadores) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+62 mil) tiveram os saldos mais positivos, em termos absolutos.

Apenas os segmentos de outros serviços (-40 mil ocupados) e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-6 mil) apresentaram redução no total de trabalhadores, nessa comparação.

Já em relação ao 2º trimestre de 2020, a administração pública é a única atividade a mostrar recuo no número de pessoas ocupadas (-78 mil), enquanto agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+185 mil trabalhadores) e, mais uma vez, alojamento e alimentação (+124 mil) têm os melhores resultados.

A agropecuária é o único setor com resultados positivos no emprego em todas as comparações e lidera em termos de recuperação, ultrapassando o patamar de pessoas ocupadas do pré-pandemia, com mais 132 mil trabalhadores do que registrava no 1º trimestre de 2020. Além dessa atividade, apenas transporte, armazenagem e correio têm saldo positivo nesse confronto (+38 mil trabalhadores do que havia no 1º tri/20). 

Por outro lado, os outros serviços (-91 mil trabalhadores) e os serviços domésticos (-84 mil) apresentam as maiores perdas de trabalhadores ao longo da pandemia, em termos absolutos e percentualmente.

Rendimento médio dos trabalhadores na BA fica em R$ 1.675 no 2º trimestre, acima do 1º tri/21 (+2,9%), mas menor que o do 2o tri/20 (-11,9%)

No 2º trimestre de 2021, o rendimento médio real (descontados os efeitos da inflação) mensal habitualmente recebido por todos os trabalhos na Bahia ficou em R$ 1.675. Foi o 4º mais baixo entre as 27 unidades da Federação, acima apenas dos registrados no Maranhão (R$ 1.478), Piauí (R$ 1.508) e Alagoas (R$ 1.652).

O valor mostrou aumento frente ao do 1º trimestre de 2021, que havia sido de R$ 1.628 (mais R$ 47 ou +2,9%), mas recuou na comparação com o 2º trimestre de 2020, que havia sido de R$ 1.902 (menos R$ 227 ou -11,9%).

Com os aumentos no número de trabalhadores e no rendimento médio, a massa de rendimento real habitual de todos os trabalhos, na Bahia, também avançou e ficou em R$ 8,564 bilhões no 2º trimestre deste ano. 

Aumentou 7,6% em relação ao trimestre anterior (quando havia sido de R$ 8,041 bilhões, em valores corrigidos), mas ainda ficou 3,8% menor do que um ano atrás (no 2º trimestre de 2020), quando havia sido de R$ 8,991 bilhões.

A massa de rendimento é a soma dos rendimentos de trabalho de todas as pessoas ocupadas. Indica o volume de dinheiro em circulação. 
 

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