Enviado de Trump critica Lula por acordos com China, diz colunista
Por outro lado, Maurício elogiou o grande negócio do Brasil e afirmou que isso que vai impulsionar a economia do país

Foto: Reprodução/Flickr
Um enviado especial do governo de Donald Trump para a América Latina, Maurício Claver-Carone, fez uma crítica aos acordos comerciais feitos pelo governo do Brasil com a China, nesta quarta-feira (14), em Nova York. Ele falou sobre o fato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter ido a Pequim, a capital chinesa, enquanto empresários e investidores brasileiros estão em NY em busca de parcerias.
Segundo a coluna de Igor Gadelha, do jornal Metrópoles, a declaração foi feita durante o fórum promovido pelo jornal Valor Econômico. Maurício elogiou o grande negócio do Brasil e afirmou que isso vai impulsionar a economia do país. Em seguida, criticou o governo Lula por estar "fomentando mais investimento dos EUA, seu maior investidor, de longe".
Ele também criticou os acordos entre Brasil e China, assinados por Lula durante a viagem oficial ao país. Segundo Maurício, os acordos são como "bolos mais caros e que engordam mais". Apesar disso, segundo a coluna, o norte-americano disse que os empresários brasileiros são bem-vindos na Casa Branca.
Maurício destacou que as tarifas contra o Brasil não são ideológicas e contou que esteve com integrantes do governo Lula nesta semana. Ele participou de um jantar promovido grupo Esfera, na noite de segunda-feira (12), em Nova York, onde dividiu o palco com Dario Durigan, atual número 2 de Fernando Haddad no Ministério da Fazenda.
O enviado de Trump também elencou três fatores que, para ele, afastam investimentos americanos do Brasil. Entre eles, tem o câmbio, crime e corrupção. Maurício citou o PCC como uma "ameaça regional" e o crime de "colorindo branco".