Equador cai 12 posições no ranking de liberdade de imprensa em um ano
Comparativamente, o Equador está à frente do Brasil, que ficou em 92º lugar no mesmo índice
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De acordo com os dados recentemente divulgados pela organização Repórteres Sem Fronteiras, O Equador caiu 12 posições em apenas um ano no índice global de liberdade de imprensa. O declínio deixou o país sul-americano na 80ª posição do ranking, com implicações significativas para a liberdade de imprensa e o ambiente jornalístico.
O Equador, atualmente sob a presidência de Guillermo Lasso, viu seu índice de liberdade de imprensa piorar consideravelmente. Os eventos de 2022, incluindo o trágico assassinato de três jornalistas, destacam a crescente preocupação com a segurança dos profissionais da mídia no país. Além disso, a ameaça do crime organizado tem forçado muitos jornalistas a optarem pelo exílio para proteger suas vidas.
Comparativamente, o Equador está à frente do Brasil, que ficou em 92º lugar no mesmo índice. A queda na classificação do Equador é uma tendência compartilhada por muitos países da América Latina, demonstrando uma preocupante tendência regional.
Na região, dez países ostentam posições superiores à do Equador no Global Press Freedom Index, excluindo o México da lista. Esses países incluem Costa Rica, Trinidad e Tobago, Jamaica, Argentina, República Dominicana, Suriname, Belize, Uruguai, Guiana e Panamá.
Na América Latina, várias nações que outrora foram consideradas mais seguras para jornalistas também enfrentaram quedas significativas. Por exemplo, a Costa Rica caiu 15 posições, a Jamaica 20, a Argentina 11, a República Dominicana 13 e a Guiana 26.