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Equador decreta estado de exceção, após morte de candidato à presidência; eleições são mantidas

"Aplicaremos todo o rigor da lei para que os responsáveis", afirma presidente equatoriano

Por Da Redação
Ás

Equador decreta estado de exceção, após morte de candidato à presidência; eleições são mantidas

Foto: Foto: reprodução/Facebook Villacencio

Horas após a morte do candidato a presidência Fernando Villavicencio, assassinado a tiros nesta quarta-feira (9), o Equador anunciou estado de exceção para todo o país, mecanismo constitucional para fortalecer o poder executivo do país, por 60 dias. De acordo com o comunicado do presidente Guillermo Lasso, a exceção perdurará por 60 dias, mas a eleição marcada para o dia 20 foi mantida. 

Lasso afirmou que as Forças Armadas equatorianas foram acionadas para garantir a segurança das eleições, posicionadas em todo o território do país. "Aplicaremos todo o rigor da lei para que os responsáveis materiais e intelectuais paguem com a pena máxima", anunciou, Lasso.

Segundo ele, um dos possíveis objetivos do ataque era cancelar as eleições, e aproveitou para mandar um "recado". "Aqueles que buscam amedrontar o Estado, [saibam que] não vamos retroceder. O Estado está firme e a democracia não estremece diante da brutalidade deste assassinato. Não vamos entregar o poder e as instituições democráticas ao crime organizado, ainda que esteja disfarçado de organizações políticas", assegurou.

Antes de fazer seu pronunciamento em rede nacional, ele comunicou nas redes sociais que o gabinete de segurança se reuniria para responder ao crime.

“O crime organizado chegou muito longe, mas o peso da lei vai cair neles”, escreveu. O governo também decretou luto de três dias pela morte de Villavicencio.

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