Escândalo: Filho da rainha Elizabeth terá que depor em investigação de abusos sexuais
O filho era amigo do financista e pedófilo Jeffrey Epstein. Os crimes cometidos pelo magnata baseiam a série Filthy Rich, da Netflix
Foto: Arquivo
Que babado! Jeffrey Epstein, financista poderoso condenado pelo abuso de dezena de jovens mulheres por décadas, continua causando, mesmo depois de morto. Para quem não conhece a história, o bilionário cometeu suicídio na prisão onde cumpria pena, em agosto do ano passado. As investigações, porém, continuam em andamento. Quem terá de depor, agora, será o príncipe Andrew, 60 anos, filho da rainha Elizabeth. A notícia foi revelada pelo jornal The Sun na última segunda-feira . Pai das princesas Beatrice e Eugenie, Andrew está afastado das funções reais desde novembro por causa de sua proximidade com o criminoso e das acusações de que havia abusado sexualmente de uma garota menor de idade, em 2001. Com o pedido, o príncipe terá que comparecer em um tribunal britânico, nos próximos meses, para prestar depoimento como testemunha no caso. O membro da realeza poderá fornecer informações sobre Jeffrey Epstein e sua ex-namorada Ghislaine Maxwell. O objetivo é extrair fatos importantes das visitas do duque de York às propriedades do pedófilo em Nova York, Ilhas Virgens e Londres. Esses eram alguns dos lugares para onde o criminoso levava as vítimas. Inclusive, uma delas acusa Andrew de abuso. Em entrevista à BBC, Virginia Giuffre disse que foi traficada por Epstein. À época com 17 anos, a adolescente teve um encontro sexual com o príncipe em 2001. Quando o relato veio à tona, o membro real negou qualquer envolvimento, mesmo aparecendo em uma foto abraçado com a jovem. Ex-funcionário do magnata, Steve Scully confirmou a versão de Virginia após vê-la num registro fotográfico. Em novembro, o príncipe concedeu entrevista à BBC. Na conversa, ele se pronunciou sobre o escândalo sexual, refutou as denúncias sofridas e, ainda, alegou estar à disposição para cooperar com as investigações das autoridades competentes. No entanto, não foi isso que aconteceu, segundo Geoffrey Berman, procurador dos EUA.