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Eleições

Escândalo que envolve Consórcio Nordeste deve ganhar força na reta final de campanha, diz revista

Caso dos respiradores que não foram entregues envolve nomes do PT

Por Da Redação
Ás

Escândalo que envolve Consórcio Nordeste deve ganhar força na reta final de campanha, diz revista

Foto: Reprodução/Redes Sociais/Revista Veja

No auge da pandemia da Covid-19, em abril de 2020, o Consórcio Nordeste comprou 300 respiradores por R$ 48 milhões. Na nota de empenho, assinada pelo ex-ministro Carlos Gabas, está registrado que os equipamentos “foram entregues em perfeitas condições”. No entanto, os equipamentos nunca foram entregues. 

O contrato dos respiradores, redigido pelos próprios vendedores, foi avalizado pelo governador Rui Costa (PT), então presidente do consórcio. O assunto foi relembrado no debate entre os presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), no último domingo (16). A informação é da revista Veja.

O caso tem potencial para ganhar evidência nesta reta final de campanha. Isso porque o enredo que permitiu à empresa Hempcare, a tal “casa da maconha” citada por Bolsonaro, fechar um contrato milionário de venda de respiradores para o Consórcio Nordeste está sob investigação da Procuradoria-Geral da República. 

A revista teve acesso a trocas de mensagens, notas fiscais fraudadas, revelações de colaboradores da Justiça e até recibos de propina que detalham como os recursos públicos foram repassados para os bolsos privados. Essa leva de documentos embasou, em abril passado, o cumprimento de catorze mandados de busca e apreensão em três estados e no Distrito Federal e faz parte de uma investigação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que tenta punir os responsáveis e recuperar os milhões de reais desviados dos cofres públicos. 

Ao analisar contratos do Consórcio Nordeste, os investigadores já descobriram, por exemplo, que uma das empresas que compraria ventiladores da China para vender ao grupo funcionava em uma boate em Los Angeles. 
 

 

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