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Michel Telles

Esclerose Lateral Amiotrófica: saiba como as atividades de lazer se tornam ferramentas de ressocialização dos portadores da doença!

Aos detalhes...

Por Michel Telles
Ás

Esclerose Lateral Amiotrófica: saiba como as atividades de lazer se tornam ferramentas de ressocialização dos portadores da doença!

Foto: Divulgação Assessoria

Glayfferson Franco era uma pessoa apaixonada por esportes, viagens e pela convivência com amigos e familiares. No entanto, em um momento inesperado, sua vida começou a mudar, quando os primeiros sintomas surgiram. Após uma série de consultas médicas e exames, veio o diagnóstico que ninguém estava preparado para enfrentar: Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença neurodegenerativa rara, que afeta as células nervosas responsáveis pelo controle dos músculos voluntários.

Hoje, aos 49 anos, o ator, que faz parte do Programa e Gerenciamento de Crônicos (PGC) da Hapvida Notredame Intermédica desde 2019, se encontra já em fase avançada da ELA, ou seja, totalmente restrito ao leito, dependente das pessoas para realizar as atividades diárias e de aparelhos para respirar. No entanto, embora tenha dependência total, nada impede que os pacientes portadores de Esclerose Lateral Amiotrófica, em quadro avançado de doença como ele, experimentem situações cotidianas das pessoas sem essas limitações, como ir à praia, passear numa praça ou shopping, ou mesmo ir ao estádio de futebol torcer pelo seu time.

Pensando nisso, a equipe multiprofissional especializada do PGC da operadora de saúde acompanhará o paciente em uma vivência emocionante: assistir ao jogo do seu time de coração, o Esporte Clube Bahia, neste domingo, dia 20, na Arena Fonte Nova. Com o intuito de proporcionar uma experiência segura e única, a Hapvida NotreDame Intermédica fornecerá uma ambulância totalmente equipada, além de especialistas qualificados, como médicos, enfermeiros e técnicos e a fisioterapeuta responsável pelo programa. 

De acordo com o fisioterapeuta particular da família, Leonardo Pamponet, a reinserção dessas pessoas na sociedade pode impactar positivamente a qualidade de vida delas e consequentemente em seu quadro clínico. “A inclusão social motiva o paciente e o deixa feliz em saber que, apesar das limitações e cuidados especiais, ainda pode experimentar velhas e novas sensações”, explica o profissional, que ainda reforça que “levar ele para realizar atividades simples, fora de casa, proporcionando vivenciar situações que fazia parte do seu cotidiano antes da doença, traz uma alegria enorme e mantém acesa a vontade de viver”. 

Leonardo ainda dá dicas de estratégias que familiares e amigos de pessoas portadoras de ELA podem adotar para facilitar a ressocialização desses indivíduos na sociedade. “Sempre que possível, desde que haja segurança e suporte adequado, estimular e proporcionar atividades simples, elas revigoram a alma e dão sentido à vida. Importante sempre garantir segurança para o paciente, mas atividades simples já são suficientes para o engajamento e satisfação”, ressalta o fisioterapeuta, relembrando que em março, o  Glayfferson participou do Projeto Para Praia, da Prefeitura Municipal de Salvador. “Foram poucos minutos sob o sol, se banhando nas águas da praia de Ondina, suficiente para fazê-lo transbordar de alegria e prazer”, celebra. 

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