Escritora e promotora de justiça cria a "Hogwarts do Direito" em novo livro!
Andrea Nunes finalizou o original de "Presunção de Inocência", seu quinto livro na carreira

Foto: Div
Especialista em transportar o universo policial e jurídico para as páginas em narrativas ficcionadas, a promotora de Justiça e escritora Andrea Nunes realiza os últimos detalhes em sua próxima empreitada literária que também já possui nome: “Presunção de Inocência” livro que, segundo o crítico literário, professor e escritor Wellington de Melo, foi capaz de criar “a Hogwarts do Direito”.
Em “Presunção de Inocência”, alunos-prodígio de Direito se deparam com crimes misteriosos ligados ao Campus onde estudam. À medida que esses jovens investigam tais crimes, terão que lidar com seus próprios monstros e testarão sua ética e coragem enquanto aprendem os sinuosos caminhos da realização da Justiça.
“Não se explorou ainda no Brasil esse formato de livro, que usa o ambiente universitário como palco de vários mistérios e crimes. Misturar um subgênero muito apreciado dos livros de suspense com brasilidade e conflitos contemporâneos era uma ideia que eu queria desenvolver há algum tempo, e agora, se materializou.” – Andrea Nunes, escritora e promotora de justiça
O livro retrata o início das aulas na faculdade era o grande sonho daqueles jovens que, futuramente, se tornariam os maiores criminalistas do país. O que eles não esperavam era que os conflitos humanos e crimes intrigantes saíssem das páginas dos livros e envolvessem suas próprias vidas ainda enquanto estudandes, colocando-os em perigo e pondo à prova suas capacidades de aprendizado na prática.
Para ajudá-los, os estudantes irão contar com os ensinamentos de uma dupla de professores de métodos heterodoxos, com quem descobrirão os truques e a malícia para enfrentar a alta criminalidade de um modo que não se aprende nas cartilhas acadêmicas. Para vencer os criminosos, eles também terão de superar a competitividade de uma universidade de elite, vencer suas limitações e traumas pessoais e aprender a lidar com as paixões juvenis que começam a aflorar em cada um nessa fase da vida.
“Trilhar o caminho de escritora de livros policiais paralelamente à minha carreira no Ministério Público é algo que só tem trazido ganhos: se por um lado, a Literatura me faz vivenciar a profissão jurídica com um olhar mais humano e rico, a experiência no Direito traz verossimilhança e contemporaneidade à abordagem que me proponho a fazer sobre a criminalidade”. – Andrea Nunes, escritora e promotora de justiça
“Presunção de Inocência” segue uma das fórmulas clássicas do gênero policial: apresentação de crime, indicação de suspeito principal e investigação com o objetivo de chegar ao culpado. No entanto, inova com sua estrutura bipartite, que desenvolve também uma trama política, ao explorar as intrigas da burocracia acadêmica.
O livro possui abordagem narrativa, perfil dos personagens e grau de complexidade psicológico ideal para o público jovem adultos fã de autores como Agatha Christie e P. D. James.
“Presunção de Inocência” ainda está sobre a mesa avaliadora de algumas editoras brasileiras, sem previsão de publicação.
Sobre a autora:
Andrea Nunes (@andreafnunes) é romancista, autora de “O código numerati” (2010), “A corte infiltrada” (Prêmio Bunkyo de Literatura 2019), “Jogo de cena” (Cepe Editora, Prêmio Aberst de Literatura 2019) e “Corpos Hackeados” (Cepe Editora, 2021). Ministrou palestras sobre literatura policial em universidades da França, Portugal e Dinamarca. É promotora de Justiça de combate à corrupção em Pernambuco, e membro da Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror (Aberst).
Possui carreira consolidada como membra do Ministério Público de Pernambuco, cargo que ocupa desde 1995 quando foi aprovada em concurso público de Promotora de Justiça aos 23 anos.