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Especialistas preveem quando Brasil deve começar a sentir os efeitos positivos da vacinação contra Covid

Eles ressaltam que idosos precisam ser vacinados para ter queda nas hospitalizações

Por Da Redação
Ás

Especialistas preveem quando Brasil deve começar a sentir os efeitos positivos da vacinação contra Covid

Foto: Reprodução/ G1

Há exatamente um ano, em 12 de março de 2020, ocorreu a primeira morte por coronavírus no Brasil. Desde então, um "novo normal" passou a ser instalado entre a população: uso de máscara, manter o distanciamento social, quarentena e higienização das mãos. No entanto, com as vacinas sendo aplicadas, o país ainda deve demorar para voltar ao antigo "normal", isso porque, segundo especialistas, menos 5% dos grupos prioritários foram imunizados. 

O cenário é diferente de Israel, que já atingiu bons índices, sendo um exemplo na campanha de vacinação, ou como os Estados Unidos, que já começaram a liberar atividades para as pessoas vacinadas. 

De maneira otimista, os profissionais acreditam que o Brasil pode chegar a 70% das pessoas com mais de 18 anos vacinadas até o último trimestre deste ano. Isso porque até setembro, o governo prevê receber cerca de 225 milhões de doses.

Atingir essa porcentagem, no entanto, não significa que o “velho normal” voltará, explica a epidemiologista da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Ethel Maciel, que pontua um cenário de incertezas.

“Com esses números temos a probabilidade de vacinação de 60, 70 milhões de pessoas. Isso pode nos ajudar a conseguir a queda igual a de Israel. Eu espero que até outubro, com as doses e com a possibilidade do governo cumprir parte da sua promessa e comprar Pfizer, Johnson e mais a Covax, acho que por volta de setembro e outubro chegaremos em 70% da população que deve ser vacinada”, diz outro especialista, o médico sanitarista Gonzalo Vecina.

O cronograma do Ministério da Saúde traz a soma dos contratos já confirmados com a CoronaVac/Butantan, Oxford/Fiocruz, Aliança Covax/OMS e Covaxin (vacina ainda não aprovada pela Anvisa), além de negociações em tratativas com a Pfizer/BioNTech, Moderna, Johnson/Janssen e Sputnik V.

Para o infectologista da Sociedade Brasileira de Imunizações Renato Kfouri, vacinar a população mais vulnerável pode permitir que as pessoas tenham mais mobilidade, já que a doença provavelmente terá um comportamento diferente.

“A partir do momento que protegermos essa população mais vulnerável, que é quem acaba sendo internada, que vai a óbito, vamos ter uma doença com outro comportamento, que raramente vai levar a caso grave, a morte, porque essa população estará protegida. Nessa hora você muda um pouco os cuidados, tratamento, isolamento. Você permite que a sociedade tenha uma mobilidade um pouco maior”, explica Kfouri.
 

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