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Salvador

Estimado em R$ 63 bilhões, Salvador tem menor PIB per capita entre as capitais brasileiras, diz IBGE

Capital baiana ocupa o quarto lugar do ranking

Por Da Redação
Ás

Estimado em R$ 63 bilhões, Salvador tem menor PIB per capita entre as capitais brasileiras, diz IBGE

Foto: Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou nesta sexta-feira (15), por meio do estudo sobre o Produto Interno Bruto (PIB), que Salvador é a capital brasileira com o menor PIB per capita, indicador que representa a riqueza da cidade dividida pelo número de habitantes. As primeiras posições no ranking são ocupadas por Brasília, Vitória e São Paulo, enquanto Belém e a capital baiana encerram a lista.

O PIB de Salvador foi estimado em R$ 62,954 bilhões. Ao ser comparado com 2020, quando o valor havia sido de R$ 58,909 bilhões, houve um aumento nominal de 6,9%. A taxa de crescimento foi a quarta mais baixa entre as capitais, só acima das verificadas em Porto Velho/RO (3,2%), Palmas/TO (3,9%) e Natal/RN (6,7%). 

No outro extremo, as capitais com os maiores avanços nominais do PIB, entre 2020 e 2021, foram Vitória/ES (23,1%), Maceió/AL (19,9%) e Rio Branco/AC (17,0%). O PIB dos Municípios não tem variações em volume.

O levantamento aponta as disparidades regionais no PIB per capita, evidenciando que, enquanto a média nacional atingiu R$ 42,2 mil, o Nordeste registrou R$ 21,5 mil e o Norte, R$ 29,8 mil. As demais regiões superaram a média, com destaque para o Centro-Oeste (R$ 55,7 mil), Sul (R$ 51,3 mil) e Sudeste (R$ 52,5 mil).

De maneira geral, o ranking é liderado por Catas Altas, cidade mineira situada a cerca de 60 quilômetros de Belo Horizonte. Com pouco mais de 5 mil habitantes, o município apresenta uma renda per capita notável de R$ 920.833,97, impulsionada pela atividade econômica de extração de minério de ferro.

O estudo também destaca uma tendência de desconcentração na economia brasileira ao longo dos últimos anos. Em 2002, apenas quatro cidades, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, representavam cerca de um quarto do PIB nacional. Em contrapartida, em 2021, esse grupo expandiu para 11 cidades, correspondendo a aproximadamente 25% da economia.

No que diz respeito à participação das capitais, houve uma diminuição de 36,1% em 2002 para 27,6% em 2021. A desconcentração foi acentuada em 2020, considerando as restrições de isolamento impostas durante a pandemia de COVID-19. São Paulo permanece como a capital mais rica, enquanto Palmas, no Tocantins, fecha a lista com apenas 0,1% de participação no PIB nacional.

Os dados ainda apontam que em alguns estados, a capital não é a cidade mais rica. Em casos como Pará, Espírito Santo e Florianópolis, outras cidades lideram em participação no PIB estadual. 

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