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Economia

Estímulos relacionados a pandemia da Covid-19 representam 29% do PIB global, revela levantamento

Levantamento foi realizado com dados de 97 países

Por Da Redação
Ás

Estímulos relacionados a pandemia da Covid-19 representam 29% do PIB global, revela levantamento

Foto: Reprodução/O Estado MS

O surgimento da pandemia do coronavírus alterou todo o cenário para a economia global em 2020, exigindo uma resposta rápida e vigorosa de bancos centrais e de forma praticamente sincronizada, algo inédito nos tempos modernos, já que não foi uma ação combinada de antemão, como na crise de 2008. De acordo com um levantamento do Bank of America (BofA) feito com 97 países, além da União Europeia, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, a injeção total de estímulos chega a cerca de US$ 25 trilhões, sendo US$ 15,23 trilhões vindos da política fiscal e US$ 9,32 trilhões da política monetária. 

Em proporção do PIB global, esse montante chega a quase 29%, tendo como base os cálculos do FMI (US$ 83,84 trilhões, dado de 2019). Trata-se de um volume impressionante de recursos, mesmo levando em consideração que esses cálculos podem ser diferentes de instituição a instituição, a depender de como são computados os estímulos advindos de uma gama enorme de ações, programas e ferramentas.

Na lista do BofA dos dez maiores volumes de estímulos em proporção do PIB figuram grandes e pequenas economias, que são, pela ordem, Japão, Itália, Alemanha, Cingapura, Reino Unido, Bulgária, Suécia, Polônia e Romênia. Já na análise das dez maiores economias do mundo (pela paridade do poder de compra), o resultado fica assim: Estados Unidos (28,1% do PIB), China (8,2%), Japão (63,7%), Alemanha (54,2%), Índia (16,7%), Reino Unido (41,6%), França (37,5%), Itália (58%), Brasil (11,2%) e Coreia do Sul (14%).

Entre os organismos internacionais, o FMI injetou US$ 200 bilhões e o Banco Mundial, US$ 12 bilhões, para combater a crise. Os bancos centrais das economias avançadas reagiram a partir de março com prontidão, implantando toda a gama de ferramentas de crise em semanas. A resposta inicial concentrou-se principalmente em aliviar o estresse financeiro e garantir um fluxo regular de crédito para o setor privado não financeiro. 

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