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Estoque de arroz para o Brasil está garantido, dizem associações

Orientação é que os consumidores não façam façam estoques em casa para que todos tenham acesso ao produto

Por Da Redação
Ás

Estoque de arroz para o Brasil está garantido, dizem associações

Foto: Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

Produtores de arroz e supermercados garantem que não há risco de desabastecimento do grão no país, apesar das enchentes que atingem o estado do Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional. 

Segundo a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), a colheita no RS abrange, até o momento, 83% do total da área prevista para a safra. A entidade acrescenta que o produto colhido apresenta “boa qualidade e produtividade, o que garante o abastecimento dos brasileiros”.

O presidente da entidade, Alexandre Velho, disse que as áreas onde a colheita já foi feita apresentam boas médias de produtividade.  

“Já temos um bom volume de arroz e mesmo que a gente tenha dificuldades na colheita deste saldo que falta colher, certamente o Rio Grande do Sul tem plenas condições de colher uma safra bem acima dos sete milhões de toneladas”, disse.

Segundo ele, há um “problema momentâneo de logística”, principalmente na ligação com o interior do estado, mas a ligação com os grandes centros, por meio da BR-101, está normal.

Na mesma linha, a Associação Brasileira de Supermercados informou estar normalizado o abastecimento no varejo, “com diversas marcas, preços e promoções para atender à demanda de consumo tanto nas lojas físicas quanto pelo e-commerce”.

A entidade apontou que não é necessário que os consumidores  façam estoques em casa para que todos tenham acesso contínuo ao produto. 

Diante do risco de haver especulação – e aumento da procura pelo produto, por consumidores preocupados em estocar arroz, para o caso de uma eventual falta nos mercados – o governo federal publicou, no Diário Oficial da União desta sexta-feira (10), uma medida provisória que autoriza a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a importar até 1 milhão de toneladas de arroz beneficiado ou em casca, por meio de leilões públicos, para recompor os estoques públicos.

A expectativa é de que, na primeira etapa, sejam compradas 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia.

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