Estudante é agredido por segurança terceirizado em colégio, após ser impedido de entrar na escola
O caso ocorreu no Colégio Estadual Alípio Franca, no bairro do Bonfim, em Salvador

Foto: TV Bahia
Um estudante foi agredido por um segurança após ser impedido de entrar no Colégio Estadual Alípio Franca, que fica localizado no bairro do Bonfim, em Salvador. O caso aconteceu na tarde de sexta-feira (31) e o agressor, que presta serviço terceirizado, foi afastado após o ocorrido.
De acordo com a mãe do rapaz, que não quis ser identificada, o filho teve ferimentos na boca e nos braços. Ela disse que o jovem chegou atrasado na escola por causa do estágio que faz pela manhã. A mulher detalhou que o aluno já foi impedido de entrar na escola outras vezes pelo mesmo motivo, no entanto, é a primeira vez que o segurança o agrediu.
Ela contou que “É a primeira vez que foi para esse extremo de agressão física e verbal, mas ele já foi barrado várias vezes. O diretor vem, o vice-diretor vem, e libera a entrada: 'eu já falei que esse menino tem autorização de entrar, porque ele vem do estágio e chega um pouco atrasado. Os professores estão cientes e a direção também', mas ele é barrado sempre pelo mesmo segurança"
As agressões foram registradas por testemunhas, com imagens feitas em celular, é possível ver o momento em que o agente dá uma joelhada na barriga da vítima. Em seguida, o segurança tenta dar murros no estudante, mas o menino é retirado do local por outros funcionários.
A Polícia Civil informou por meio de nota que o caso é apurado pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca). As guias de perícia foram expedidas e a oitiva foi agendada.
A Secretaria de Estado de Educação da Bahia (SEC) determinou o afastamento do funcionário terceirizado e acrescentou que a medida foi cumprida pela MAP, empresa responsável pela prestação do serviço.
A SEC também detalhou que o denunciado está impedido de atuar em qualquer equipamento escolar da rede estadual de ensino da Bahia, até que as investigações da Polícia Civil sejam concluídas. O órgão estadual repudiou a agressão e garantiu que vai acompanhar o caso junto à Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).
A MAP, empresa que o autor da agressão atua, afirmou, em nota, que a atitude do segurança não condiz com os princípios da empresa, tampouco com os treinamentos realizados pelo funcionário, além de confirmar que ele foi afastado das atividades.
Ainda conforme a empresa, todas as medidas estão sendo tomadas para esclarecimento e repreensão do fato.