Estudante processa estado de Santa Catarina por doutrinação esquerdista em sala de aula
Mãe e filha alegam prejuízos causados por professora de história e pedem R$ 100 mil
Foto: Reprodução
Uma estudante de 16 anos e a mãe dela estraram na Justiça pedindo reparação de danos contra o estado de Santa Catarina. As duas alegam que foram vítimas de doutrinação esquerdista por uma professora da rede estadual de ensino e pedem R$ 100 mil de indenização.
A ação foi ajuizada no dia 17 de janeiro, e os advogados Miguel Nagib e Igor Costa Alves narram que a estudante e a mãe tiveram vários prejuízos por conta do "comportamento antiprofissional, antiético e antijurídico" da Dr.a Nayá Gonzaga Sampaio, professora de história na cidade de Caçador.
Na fala atribuída à professora, há várias críticas ao então presidente Jair Bolsonaro (sem partido), através de um vídeo de 2018, onde a mãe da aluna divulgou um áudio que a filha teria captado em março do mesmo ano durante uma aula.
Em um trecho a professora teria dito que Bolsonaro "se baseava na Bíblia para dizer que mulher só servia para ser estuprada, espancada e para limpar chão".
Na ação, a família da adolescente é descrita como cristã evangélica. A mãe, que é auxiliar de cozinha, se dizer conservadora e de direita, eleitora e admiradora do atual presidente.
Apesar das denúncias, a ação detalha que a professora foi absolvida por falta de evidências em um procedimento administrativa aberto pela escola ainda em 2018. Essa medida levou a Associação Escola Sem Partido a levar uma representação ao Ministério Público acusando a mulher de improbidade administrativa. O inquérito ainda está em andamento.
No entanto, a defesa da mãe e filha, acusam o estado de omissão culposa, aleando que a sindicância foi encenada. O estado informou que ainda não foi citado para responder o processo movido pela família, mas que dispõe a prestar as informações solicitadas à Justiça.