Estudante que pagou por internação de abelha em clínica veterinária de Goiânia, diz que criou 'conexão' com o inseto
Odete, como era chamada pela tutora, foi resgatada no quintal da residência da família; apesar do atendimento, o animal morreu
Foto: Reprodução/Arquivo pessoal / Sarah Borges
“A gente criou uma conexão com ela”. É dessa maneira que a estudante Sarah Borges define a relação dela e da família com uma abelha. O inseto, batizado de Odete, foi encontrado ferido no quintal de casa da jovem, em Goiânia, chegou a ser internado em uma clínica veterinária, mas morreu.
A abelha, que media cerca de 3 centímetros, foi encontrada no corredor externo da casa da estudante Sarah Borges no dia 9 junho. A tutora contou que o pai dela viu o inseto com a asa ferida e que, desde então, toda a família cuidou e alimentou Odete.
Até que, na quinta-feira (4), Sarah decidiu procurar ajuda especializada porque Odete começou a ficar muito inquieta, rejeitou alimento e passou a deixar a língua para fora da boca. Para Sarah e a família, o amor por Odete ficou.
“Ela conhecia a nossa voz, porque quando a gente falava, as anteninhas dela ficavam mais em pezinhas, ficava mexendo a cabeça. Dava pra sentir que ela se sentia confortável e segura com a gente”, disse Sarah.
A história viralizou na internet, pois o veterinário que cuidou da abelha, Thiago Augusto Lourenço, falou sobre o caso nas redes sociais. O médico contou que a abelha chegou à clínica com o corpo frio, mas que deram todo o suporte para que ela continuasse a viver.
O tratamento veterinário dado à abelha custou R$ 350, somados o dia de internação e a consulta.
