Estudo aponta Trump como principal condutor de informações falsas sobre a Covid-19 no mundo
Presidente americano esteve envolvido em quase 38% das informações incorretas divulgadas
Foto: Reprodução/Suno Research
O presidente dos Estados Unidos e candidato a reeleição Donald Trump, ganhou o título de ser a maior fonte de desinformação sobre a doença no mundo. É o que afirma um estudo realizado pela Aliança para a Ciência, da prestigiada Cornell University. A conclusão foi feita após analise de 38 milhões de artigos publicados sobre a Covid-19 entre os meses de janeiro e maio.
Mais de 1,1 milhão tinham informações falsas, entre teorias da conspiração, curas milagrosas ou ataques ao principal epidemiologista da Casa Branca, o infectologista Anthony Fauci. Trump esteve inserido em 37,9% das informações incorretas, sendo o maior impulsionador da "infodemia", termo cunhado pela Organização Mundial de Saúde, para definir quando a abundância de informações precisas ou não torna difícil saber se fontes e orientações são confiáveis.
A autora do estudo, Sara Evanega, afirma que o objetivo inicial da pesquisa era explorar a desinformação sobre a doença como um obstáculo sério ao combate da pandemia. “Se as pessoas forem enganadas por informações não científicas e não comprovadas sobre a doença, elas podem ser menos propensas a seguir as orientações oficiais e, portanto, correrem o risco de espalhar o vírus”, disse. Na madrugada desta sexta-feira (2), Trump anunciou que está com coronavírus, juntamente com a esposa, Melania. Ambos vão ficar em isolamento na Casa Branca.