Estudo da Defensoria Pública aponta que apenas 4% dos presos com liberdade provisória retornam a audiências de custódia em Salvador
A pesquisa também analisa a cor e classe social predominante entre os presos
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Um relatório da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE/BA) apontou que apenas 4,2% dos presos com liberdade provisória em Salvador retornaram a audiências de custódia em 2023. Um número próximo ao de 2022, quando o órgão registrou um índice de reincidência de 4,1%.
Os dados foram compilados no Relatório das Audiências de Custódia em Salvador, que será divulgado na manhã da próxima quarta-feira (9). O relatório é resultado de uma pesquisa da DPE/BA para investigar a reincidência de pessoas liberadas nas audiências de custódia após serem autuadas em flagrante. Outra análise é a cor e classe social predominante entre os presos.
Serão divulgados o perfil social de quem foi preso em 2023, nível de reincidência e outras informações sobre a justiça criminal. O pico foi registrado durante a fase mais crítica da pandemia de Covid-19, quando as taxas variaram entre 6% e 7%. O documento foi produzido pelo Núcleo de Pesquisas Estratégicas em parceria com a Escola Superior da Defensoria Pública da Bahia (Esdep).