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Saúde

Estudo indica maior risco de morte por chikungunya mesmo após crise da doença

Maior mortalidade é associada com diabetes e doença cardíaca isquêmica

Por Da Redação
Ás

Estudo indica maior risco de morte por chikungunya mesmo após crise da doença

Foto: Reprodução/Pixabay

O aumento das infecções causadas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue e chikungunya, tem sido uma preocupação de saúde pública em muitas regiões. Um estudo publicado na revista The Lancet Infectious Diseases traz informações importantes sobre o risco de morte associado à infecção por chikungunya nos dois anos seguintes aos primeiros sintomas da doença.

Ao utilizar uma amostra da população brasileira entre 2015 e 2018, a principal evidência da pesquisa, segundo um dos pesquisadores do estudo, Thiago Cerqueira, “foi mostrar a persistência do risco de óbito após a chikungunya em até três meses do início dos sintomas, indo além da fase aguda da doença, que são os primeiros 14 dias”. 

Análise

Ao analisar os dados, a equipe de pesquisa percebeu um risco aumentado de morte para até 84 dias após os primeiros sintomas da infecção. As pessoas infectadas tiveram um risco 8,4 vezes maior de morte do que as pessoas não infectadas entre 1 e 7 dias. Esse risco diminuiu para 2,26 vezes maior entre 57 e 84 dias após os sintomas iniciais.

Quando foi estudado as causas específicas de morte destas pessoas que haviam sido infectadas pelo vírus, foi observado maior mortalidade associada com diabetes e doença cardíaca isquêmica até os primeiros 28 dias, e permaneceu significativamente elevada até 84 dias para doença cardíaca isquêmica e até 168 dias para diabetes.

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