Estudo sugere filtros de aspirador de pó sejam usados em máscaras
Pesquisa aponta que eficácia pode chegar a até 85%
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Um estudo publicado no Journal of Hospital Infection avaliou a capacidade de proteção contra o coronavírus oferecida por cada tipo de máscara. Além de confirmar que o uso da proteção não elimina completamente, mas reduz bastante as chances de contágio, a pesquisa, feita pela Universidade do Arizona (EUA), apontou quais são os materiais mais eficazes, com destaque para os filtros de aspirador de pó.
Em um ambiente controlado, os pesquisadores compararam a capacidade de cada material bloquear o vírus por um curto período de tempo (30 segundos) e num intervalo maior (20 minutos). Alguns materiais reduziram em até 94% as chances de contágio, caso das máscaras N99. Essas máscaras se mostraram um pouco mais eficazes que as N95, mais comuns em hospitais, e cirúrgicas.
De acordo com as análises, esse material se mostrou capaz de reduzir em 83% os riscos de se contrair em exposições de 30 segundos e 58% quando a exposição durou 20 minutos. Os autores do estudo afirmam que o filtro pode ser colocado por dentro das máscaras de pano. Em entrevista ao jornal da Universidade do Arizona, Amanda Wilson, uma das responsáveis pelo estudo, destacou que o uso da máscara é importante, mas que não é garantia de proteção total.
"Uma máscara não pode reduzir seu risco a zero. Não vá a um bar por quatro horas e pense que está sem riscos só porque você está usando uma máscara. Fique em casa o máximo possível, lave as mãos com frequência, use uma máscara quando estiver fora e não toque no rosto", recomendou. Além de constatar que o tempo de exposição maior reduz a eficácia da máscara, notaram que a quantidade de pessoas no ambiente e a distância em que elas estão uma das outras são pontos importantes.