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Estudo sugere que crianças que jogam videogame são mais inteligentes; entenda

Pesquisa da Universidade de Vermont, nos EUA, afirmou que as crianças que jogam obtêm melhor desempenho

Por Da Redação
Ás

Estudo sugere que crianças que jogam videogame são mais inteligentes; entenda

Foto: Pexels

De acordo com um estudo feito na Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, o hábito de jogar videogame pode ser benéfico para os pequenos. Cientistas apontam que as crianças que jogam em média três horas por dia têm a memória e capacidade de atenção melhoradas em comparação às que não jogam. 

Os resultados foram publicados nessa segunda-feira (24), na revista Jama Network Open. Foram analisados os hábitos de 2.078 crianças norte-americanas com 9 a 10 anos de idade e seus desempenhos em testes de cognição. Os participantes foram divididos em dois grupos: 800 disseram jogar ao menos três horas de videogame por dia, e os demais nunca jogavam.

Eles tiveram os cérebros escaneados em exames de ressonância magnética funcional (RMF) para medir a atividade cerebral enquanto realizavam testes para avaliação do tempo de reação, resolução de problemas e memória.

O estudo afirma que as  crianças que jogam regularmente tiveram pontuações mais altas nos testes cognitivos, e seus tempos de reação e resposta aos estímulos foram mais curtos. Observou-se também maior atividade cerebral na região pré-cúneo do cérebro, associada à atenção e à memória, e nos giros, relacionados à função motora.

Os pesquisadores ressaltam que o estudo foi observacional, ou seja, não pode provar se a inteligência aprimorada dos participantes é resultado dos jogos de videogames ou de outros fatores. O levantamento também não separou os envolvidos de acordo com a categoria de jogo que mais praticam, como aventura, memória ou estratégia.

“Embora não possamos dizer se jogar videogame regularmente causou desempenho neurocognitivo superior, é uma descoberta encorajadora e devemos continuar a investigar essas crianças à medida que passam para a adolescência e a idade adulta”, disse o psiquiatra e autor do estudo, Bader Chaarani.

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