Estudos indicam que humanos podem viver até 150 anos

Um novo estudo, publicado em 25 de maio na Nature Communications, sugere que o ser humano pode chegar a viver cerca de 150 anos de idade. Os resultados apontam para um “ritmo de envelhecimento” subjacente que define os limites da expectativa de vida, afirmou Heather Whitson, em entrevista à escritora Emily Willingham para a Scientific American. 

Whitson é diretora do Centro para o Estudo do Envelhecimento e Desenvolvimento Humano da Universidade Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos, e não participou do estudo.

Nas pesquisas, os envolvidos encontraram um padrão para a contagem de células sanguíneas e de passos. Conforme a idade aumentava, algum fator além de doença, levou a um declínio previsível e incremental na capacidade do corpo de retornar as células sanguíneas ou a marcha a um nível estável após uma interrupção.

E, a partir desse ritmo previsível, os estudiosos determinaram quando a resiliência pode ser desaparecida por completo, levando à morte.

“A morte não é a única coisa que importa”, lembrou Whitson. “Outras coisas, como qualidade de vida, começam a ter cada vez mais importância à medida que as pessoas vivenciam sua perda”, afirmou a especialista.