Estudos indicam que vitamina K pode proteger contra demência
Cientistas que avaliam o nutriente encontraram evidências após realizar experimentos com ratos
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A vitamina K pode ter efeito protetor contra a demência, provocada pelo envelhecimento do cérebro. É o que aponta um estudo realizado por pesquisadores de uma universidade da Arábia Saudita.
Ao realizar experimentos com ratos, eles encontraram evidências de que o nutriente tem um importante papel na proteção de declínios cognitivos, como aqueles associados à doença de Alzheimer e outras demências.
O estudo foi conduzido pela equipe do pesquisador Mohamed El-Sherbiny, da Universidade AlMaarefa, e os resultados foram apresentados em um evento da Associação Americana de Anatomia no início deste mês.
“A vitamina K2 demonstrou um impacto muito promissor em impedir mudanças comportamentais, funcionais, bioquímicas e histopatológicas relacionadas ao envelhecimento no cérebro do envelhecimento senil", afirmou El-Sherbiny em comunicado.
Ele é o autor do estudo e afirmou ainda que os indícios podem motivar novos estudos a respeito do uso do nutriente "para atenuar distúrbios relacionados à idade e preservar as funções cognitivas em indivíduos idosos".
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 55 milhões de pessoas em todo o planeta sofrem com algum tipo de demência. O número pode passar para 78 milhões em 2030 e para surpreendentes 139 milhões em 2050.