Estudos mostram que 42% dos acidentes estão relacionados ao sono e 18% à fadiga
No Brasil, já existem modelos com alarme de fadiga e recomendações aos motoristas
Foto: PMRv/Divulgação
Um estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego em conjunto com a Academia Brasileira de Neurologia e o Conselho Regional de Medicina aponta que 42% dos acidentes estão relacionados ao sono e 18% à fadiga. No Brasil, cerca de 40 mil pessoas perdem a vida no trânsito todos os anos.
A questão levou a Europa a obrigar novos carros a partir de 2023 a terem câmeras que identificam fadiga e sonolência com alarmes e mensagens que indicam que ele deve parar. É evidente que o mercado de seguros irá balizar suas apólices com investigação dos acidentes na cobertura dos sinistros.
No Brasil, já existem modelos com alarme de fadiga e recomendações aos motoristas, mas não há obrigatoriedade como equipamento de série nos veículos. Especialistas em transporte também reforçam o cuidado em tomar medicamentos, mesmo que autorizados por médicos, e dirigir. Muitas vezes o motorista não sabe os efeitos, que pode trazer sonolência pesada e repentina, além de evitar a ingestão de álcool, rogas e suas consequências na perda de sensibilidade ao volante.