"Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na economia", diz Bolsonaro sobre veto de reajuste salarial
De acordo com dados oficiais, mais de 5,5 milhões de trabalhadores tiveram o salário reduzido
Foto: Agência Brasil
Bolsonaro afirmou que vai vetar a possibilidade de reajuste salarial a servidores públicos, de acordo com um anúncio feito na manhã desta quinta-feira (7). "Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na economia. Se ele acha que deve vetar, assim será feito", disse o presidente.
De acordo com dados oficiais, mais de 5,5 milhões de trabalhadores tiveram o salário reduzido ou o contrato suspenso por causa da crise provocada pela pandemia.
Anteriormente, Guedes defendeu o veto ao trecho do projeto de ajuda financeira aos Estados que amplia a quantidade de categorias de servidores que poderão ter reajuste salarial. "Nós vamos pedir que vete o aumento de salários até dezembro do ano que vem", afirmou.
No documento aprovado pelo Congresso, foram poupados da paralisação servidores da área de saúde (como médicos e enfermeiros), policiais militares, bombeiros, guardas municipais, policiais federais, policiais rodoviários federais, trabalhadores de limpeza urbana, de assistência social, agentes socioeducativos, técnicos e peritos criminais, professores da rede pública federal, estadual e municipal, além de integrantes das Forças Armadas.