EUA: Atirador mata 8 pessoas e tira a própria vida em Indianápolis

Um homem matou oito pessoas a tiros e feriu outras seis em um prédio da empresa de entregas FedEx em Indianápolis, no estado de Indiana, Estados Unidos, no final da noite de quinta-feira (15). O atirador se matou com um tiro assim que a polícia chegou ao local. Ainda não foi informado a identidade do assassino e o motivo do ataque.

Este é o sexto ataque no país em apenas um mês. Essa onda de violência já deixou 36 mortos e dezenas de feridos, e foi classificada pelo presidente americano, Joe Biden, como uma "epidemia".

Genae Cook, porta-voz da polícia local, informou ainda que quatro pessoas foram hospitalizadas, uma delas com ferimentos graves. Outras duas pessoas foram medicadas no local e liberadas.

Um porta-voz da empresa FedEx disse que a companhia buscava informações com a polícia e que funcionários e familiares dos mortos e feridos foram levados para um hotel na região.

Onda de ataques nos EUA

O ataque em Indianápolis é o caso mais recente. É o sexto ataque desde março, que deixaram 36 mortos e dezenas de feridos.

12 de abril, Tenesse: Quatro pessoas foram mortas em uma escola de ensino médio em Knoxville. Um aluno foi baleado e morto após abrir fogo contra policiais, e um agente ficou ferido.

8 de abril, Texas: Uma pessoa foi morta após um homem abrir fogo em uma loja de móveis em Bryan, e o criminoso foi preso após trocar tiros com policiais. Ele era funcionário da empresa.

1º de abril, Califórnia: tiroteio deixou quatro mortos e dois feridos em um prédio comercial ao sul de Los Angeles. Uma das vítimas era uma criança.

22 de março, Colorado: atirador abriu fogo em um supermercado em Boulder, e deixou 10 mortos, inclusive um policial.

16 de março, Geórgia: tiroteios em três casas de massagem na área de Atlanta deixaram oito mortos, a maioria mulheres asiáticas. O assassino foi preso enquanto viajava em direção à Flórida, onde planejava realizar uma ação semelhante, segundo as autoridades.

Biden tenta restringir acesso a armas

Joe Biden, presidente americano, anunciou, na semana passada, medidas para tentar controlar o que chamou de "epidemia de violência com armas de fogo" no país.

Ele quer dificultar o acesso às "armas fantasmas", que podem ser montadas em casa e não têm número de rastreio.

Sempre que o governo tenta controlar o acesso a armamentos, grupos lobistas recorrem à Justiça para derrubar a decisão.