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Ex-bailarina do Faustão tem habeas corpus negado e vai passar o fim de ano na prisão

Ela foi presa por associação criminosa

Por FolhaPress
Ás

 Ex-bailarina do Faustão tem habeas corpus negado e vai passar o fim de ano na prisão

Foto: Reprodução

O TJ-RN (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte) negou um pedido de habeas corpus para Natacha Horana, ex-bailarina do Faustão, solicitado pela sua defesa antes do recesso de final de ano, na última quinta-feira (19). Ela foi presa por associação criminosa.

Com isso, Natacha passará as festas de fim de ano na prisão. No despacho, assinado pelo desembargador Glauber Rêgo, é dito que não há motivo para revogação da prisão preventiva pela robustez das provas.

"As decisões que decretaram a segregação cautelar de Natacha demonstraram a necessidade da medida extrema para fins de garantia da ordem pública", afirma o desembargador em seu despacho negando o pedido da defesa.

"As investigações preliminares, baseadas em relatórios de interceptação telefônica, de quebra de sigilo bancário e fiscal, e em processos cautelares conexos revelam a existência de suposta organização criminosa voltada à prática de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro", conclui o magistrado.

Segundo a denúncia da Justiça do Rio Grande do Norte, Natacha Horana comprou itens de luxo e pagou viagens com dinheiro de organizações criminosas. Teriam sido movimentados R$ 15 milhões em dez anos sem origem comprovada.

Com esse dinheiro, ela teria pago viagens para a Europa e para destinos de luxo no Brasil, como Trancoso, no litoral da Bahia.

Foram identificados também a compra de itens de luxo, como relógios e colares. Alguns desses itens foram alvo de busca e apreensão na casa de Natacha, na zona sul de São Paulo, durante a sua prisão

Em nota, a defesa de Natacha Horana nega qualquer envolvimento ilício da ex-bailarina e diz que sua prisão foi "abusiva e injustificada"

"Natacha foi injustamente envolvida em investigação apenas porque, anos atrás, acabou conhecendo uma das pessoas investigadas. A prisão foi um equívoco porque ela jamais praticou qualquer ato ilícito, direto, indireto ou colaborativo", diz a manifestação.

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