Ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, recebia propina de até R$ 300 mil, aponta PF
Valores eram pagos mensalmente
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O delegado e ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, recebia um valor mensalmente para não investigar crimes de assassinato na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, segundo Relatório da Polícia Federal (PF). As informações foram prestadas durante depoimento do miliciano Orlando Curicica.
De acordo com o depoimento, os pagamentos variavam entre R$ 60 mil e R$ 80 mil, mas em determinados momentos teriam chegado a R$ 300 mil. O objetivo era dificultar e impedir as investigação e para isso, havia taxas adicionais enviadas nos casos de crimes que deixavam provas e rastros.
O texto aponta ainda que cada delegacia teria direito a um valor pré-determinado. E quem teria recebido o valor, de acordo com uma tabela, era o Rivaldo.
O documento da PF afirma que havia “diversas denúncias que dão conta da existência de um acordo entre a Delegacia de Homicídios da Capital a contravenção, para encobrir a verdadeira autoria e motivação dos crimes de homicídios vinculados à contravenção”.