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Política

Ex-diretor da Abin afirma não recordar motivo para impressão de tabela sobre rivais de Carlos Bolsonaro

Deputado federal alega perseguição pela PF e destaca seu hábito de imprimir informações recebidas

Por Da Redação
Ás

Ex-diretor da Abin afirma não recordar motivo para impressão de tabela sobre rivais de Carlos Bolsonaro

Foto: Agência Brasil

O deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, declarou em uma entrevista ao Metrópoles que não se lembra do motivo pelo qual imprimiu seis páginas com informações sobre investigações eleitorais sigilosas envolvendo adversários políticos do vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Questionado sobre a origem das impressões, Ramagem esclareceu que possuía uma impressora pessoal e que as autoridades tiveram acesso a cerca de 200 gigabytes de material impresso. Ele justifica que imprime todas as informações recebidas e que a maioria desses dados são descartados, ressaltando que não tem conhecimento se essas informações deram origem a algum relatório de inteligência.

Durante sua gestão na Abin, de 2019 a 2021, o policial federal argumenta que a prática de fazer diversas pesquisas é comum no trabalho de inteligência, e a ilegalidade estaria em divulgar informações sigilosas de maneira imprópria. Sobre o recorte específico relacionado a possíveis benefícios políticos para Carlos Bolsonaro, Ramagem afirma não recordar ter realizado tal levantamento.

A Polícia Federal confirmou que a impressão da tabela ocorreu em 28 de fevereiro de 2020, quando Ramagem ainda era diretor da Abin. Nesse período, ele teria obtido acesso a informações sigilosas de investigações conduzidas pela Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro. A tabela listava detalhes como número do inquérito, nome do investigado, cargo político e filiação partidária, possibilitando a verificação de supostos crimes e valores associados a cada processo.

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