Ex-funcionária de Saul Klein diz que, cerca de 230 mulheres passaram pela casa do milionário
Herdeiro das Casas Bahia é acusado de abuso sexual e estupro
Foto: Divulgação
De acordo com uma ex-funcionária de Saul Klein, filho do fundador das Casas Bahia, cerca de 230 mulheres passaram pela casa do milionário de 66 anos, ao ano. Saul foi acusado de abuso sexual e estupro por mulheres que contam ter sido aliciadas para festas e eventos na casa dele, em Alphaville, São Paulo.
As vítimas dizem que eram submetidas a controle de peso, pressionadas por terceiros a realizarem procedimentos estéticos e a manter relações sexuais com Klein sem o uso de preservativos, mediante remuneração de R$ 3 mil a R$ 4 mil por semana.
Neste domingo (27), o Fantástico, programa da TV Globo, exibiu a denúncia da ex-funcionária, que chegou a ser uma das vítimas de Klein antes de trabalhar para o milionário por 12 anos. Ela revelou que não consegue nem mesmo dizer quantas mulheres passaram pelas festas. "O abuso físico era horrível, era uma situação péssima", narrou a ex-funcionária. "Chegamos a contratar uma equipe de músicos que tocavam música clássica. Em um aniversário dele, arrumamos fantasias. E quando essa festa acabava, a certo ponto que também já estávamos um pouco alcoolizados, íamos para um outro local 'acústico', que não vazava som. Lá dentro ele fazia uma entrega de presentes, sapatos, bolsas, bichos de pelúcia, perfumes, joias, coisas assim, e depois a gente iniciava um jogo de perguntas e respostas que poderia levar a tirar a roupa".
Segundo a defesa de Saul, o empresário era um um 'sugar daddy', termo que define homens mais velhos que têm o fetiche de sustentar financeiramente mulheres mais novas em troca de afeto e/ou relações sexuais.
Ainda segundo a defesa, as relações eram consensuais.