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Ex-namorado de jovem atingida por soda cáustica planejou e ordenou o crime de dentro da prisão, diz MP

Ataque foi realizado pela atual companheira do homem

Por Da Redação
Ás

Ex-namorado de jovem atingida por soda cáustica planejou e ordenou o crime de dentro da prisão, diz MP

Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

O ex-namorado da jovem atacada com soda cáustica, no Paraná, planejou o crime pelo celular e de dentro do presídio, segundo as investigações do Ministério Público (MP). 

Marlon Ferreira Neves, de 28 anos, estava preso por agressão e roubo, condenado a 7 anos e 5 meses, quando o crime aconteceu, em maio deste ano. Mesmo dentro da cadeia, ele teria ordenado a atual companheira, Débora Custódio, a matar Isabelly Aparecida Ferreira Moro, de 22 anos, com quem teve um relacionamento.

Isabelly ia para academia quando foi atingida em uma rua de Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná. Ela ficou 17 dias internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e teve queimaduras no rosto, no peito e na boca.

Débora Custódio foi presa dois dias após o ataque. Ela trocou mensagens com Marlon, que foi denunciado e virou réu por tentativa de homicídio. A defesa disse que vai recorrer da decisão.

De acordo com o MP, após a análise dos dados extraídos do celular de Débora, foi possível descobrir que o detento planejou o crime. Eles conversam sobre o disfarce e até como Débora iria se esconder depois que praticasse o crime. “Ele exerce uma pressão nela para cometer o crime. Em alguns momentos, ela diz que não vai fazer, chega a recuar na prática do crime, mas ele determina que ela faça", disse a delegada Caroline Fernandes, responsável pelo caso.

A acusada chegou a estudar a rotina da vítima para surpreendê-la. As investigações apontaram que áudios armazenados do celular de Débora indicam a motivação do crime e que o homem tinha "verdadeiro domínio do fato criminoso", conforme o MP.

O que dizem as defesas

Por meio de nota, os advogados Jean Campos e Laís Vieira, responsáveis pela defesa de Débora Custódio, afirmam que a cliente agiu "sob coação, executando o crime por medo e temor, sem ter outra alternativa".

O advogado Igor Ogar, que defende o acusado, disse que o cliente não cometeu tentativa de homicídio, e, por isso, "não pode responder por algo além do que praticou, pois não existe nada que prove dolo na sua conduta".

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