Ex-pastor é condenado a 32 anos de prisão na Bahia por matar colegas de igreja
Edimar da Silva respondia em liberdade pelas mortes desde 2018

Foto: Divulgação
O ex-pastor Edimar da Silva Brito, que respondia em liberdade pelas mortes de duas colegas de igreja, em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, foi condenado a 32 anos de prisão. A sentença foi divulgada nessa quarta-feira (12).
Edimar deve cumprir pena em regime fechado, de acordo com apuração da TV Sudoeste. No entanto, serão descontados pouco mais de 2 anos em que ele ficou preso enquanto aguardava julgamento, entre 2016 e 2018. A defesa vai recorrer da decisão.
O crime aconteceu em janeiro de 2016 e a motivação seria vingança, após as vítimas terem saído da igreja dele por causa de um desentendimento, para fundar um novo templo, levando a maioria dos fiéis.
As vítimas foram a pastora e professora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) Marcilene Oliveira Sampaio e a prima dela, identificada como Ana Cristina.
Na época, a polícia concluiu que dois outros homens foram autores dos homicídios. Um deles, identificado como Adriano Silva dos Santos, chegou a ser condenado a 30 anos de prisão ainda em 2016, mas recorreu do Júri e foi inocentado três anos depois. Fábio de Jesus Santos ainda vai passar por Júri Popular.