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Ex-prefeito de Embu (SP), Ney Santos é condenado à prisão por posse de arma com numeração raspada

Condenação se refere a um caso de fevereiro de 2019

Por FolhaPress
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Ex-prefeito de Embu (SP), Ney Santos é condenado à prisão por posse de arma com numeração raspada

Foto: Reprodução

O ex-prefeito de Embu das Artes Ney Santos (Republicanos) foi condenado pela Justiça de São Paulo a três anos e nove meses de prisão em regime semiaberto pelo transporte e posse ilegal de arma de fogo. Cabe recurso da decisão.

A condenação se refere a um caso de fevereiro de 2019, em que Santos viajava em um carro da prefeitura, onde foi encontrada uma pistola Taurus calibre .380 com numeração suprimida e mira laser após uma abordagem da Polícia Militar.

A juíza também determinou o pagamento de 13 dias-multa, com um salário mínimo para cada dia. Cabe recurso da decisão, publicada na quinta-feira (20). A Folha de S.Paulo entrou em contato por email com a defesa do político na manhã desta sexta-feira (21), mas não teve resposta até a publicação deste texto.

Em seu perfil nas redes sociais, Santos publicou um vídeo na noite de quinta sobre o que chamou de ataques perto do período eleitoral. "Durante esse feriado, os opositores de Ney Santos voltam com a velha técnica de tentar atrapalhá-lo, próximo a um ano eleitoral."

Sem citar diretamente a condenação, ele fala em "um processo antigo, que já havia sido anulado, e que certamente terá a decisão reformada pelo tribunal". Santos afirma que o caso voltou a circular para tentar confundir as pessoas sobre a imagem dele. "Vale lembrar que nada disso gera ilegibilidade [sic] ou atrapalha o projeto futuro de termos um filho da periferia nos representando na câmara dos deputados", diz o texto da publicação.

Prefeito de Embu das Artes, cidade da Grande São Paulo com 250 mil habitantes, até o ano passado, Ney Santos já foi acusado por autoridades de elo com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele havia sido condenado em primeira instância, em 2021, por disparo de arma de fogo em via pública. O político sempre negou qualquer ligação com a facção.

Santos também é uma figura de influência na região, tendo apadrinhado o vencedor do pleito na vizinha Taboão da Serra, Engenheiro Daniel (União Brasil). A irmã dele, a deputada federal Ely Santos (Republicanos-SP), também é acusada de ligação com a facção. Ela assumiu o mandato em 2021 no lugar de Milton Vieira, do mesmo partido, que assumiu a secretaria de Habitação cargo na gestão Ricardo Nunes (MDB).

Santos também é próximo do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), com quem divide as fileiras do partido. Em julho, chamou o chefe do Executivo paulista de futuro presidente, como mostrou a Folha de S.Paulo."A voz do povo é a voz de Deus, e o Tarcísio será o nosso presidente da República", disse Santos enquanto erguia a mão de Tarcísio, em um evento realizado em Embu das Artes.

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