Ex-presidente dos Correios afirma que militares envolvidos em atos criminosos de Brasília serão punidos
Segundo Juarez Aparecido, o governo federal, porém, não deveria 'interferir' no processo
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O ex-presidente dos Correios, general Juarez Aparecido de Paula Cunha, afirmou por meio de uma rede social, nesta segunda-feira (23), que os militares envolvidos nos atos criminosos do dia 8 de janeiro serão “punidos”. Contudo, o militar pontuou que não cabe ao governo federal “interferir” no processo.
“Sobre a participação de militares nos atos de 08/01: deverão ser submetidos aos processos disciplinares e punidos conforme normas disciplinares ou legais. Entretanto, não cabe ao governo interferir nesse processo. Já tivemos muita ingerência política no governo anterior”, disse Cunha.
Juarez foi presidente da Empresa de Correios e Telégrafos nos primeiros seis meses do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, ele foi demitido pelo ex-mandatário sob a justificativa de que o militar “se comportava como um sindicalista”.