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Exames confirmam que Imane Khelif é homem biológico; COI insinua que testes foram forjados

Testes vazados mostram que a medalhista de ouro no boxe feminino na Olimpíada de Paris possui cromossomos masculinos

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Exames confirmam que Imane Khelif é homem biológico; COI insinua que testes foram forjados

Foto: Reprodução

Exames vazados revelam que a medalhista de ouro no boxe feminino na Olimpíada de Paris, Imane Khelif, é um homem biológico e possui cromossomos masculinos. No entanto, o Comitê Olímpico Internacional (COI) nega a validade dos testes que indicaram esta condição e insinua que os exames foram forjados.

Conforme documentos obtidos pelo portal 3 Wire Sports, om dos testes realizados em 2023 por um médico credenciado da Índia, apontou a presença de cromossomos XY em Khelif, que sempre defendeu ser mulher publicamente. 

O laudo foi assinado pelo Dr. Lal Path Labs, laboratório de Nova Délhi, na capital indiana, que possui certificação do Colégio Americano de Patologistas e da Organização Internacional de Normalização.

Porém, segundo o jornal Telegraph, o COI considerou o teste "não legítimo", o que permitiu que a argelina competisse normalmente na divisão feminina dos Jogos Olímpicos de Paris.

Membros do comitê ainda insinuaram que os exames poderiam ser parte de uma estratégia de desinformação, visando impedir a atleta de competir em alto nível. O plano seria promovido pela Rússia, país onde está sediada a World Boxing.

Federação pede desculpas a Khelif

A repercussão de Imane Khelif fez com que a federação internacional responsável pelo boxe olímpico, World Boxing, passasse a exigir teste genético para comprovar o gênero dos competidores, além de suspender a boxeadora da categoria feminina e impedir a argelina de participar de alguma competição da entidade até que realize o exame genético.

Federação de boxe passa a exigir teste genético para comprovar gênero e suspende Imane Khelif

Cinco dias após o constrangimento, a World Boxing pediu desculpas para a atleta por meio do presidente da federação, Boris Van der Vorst. A mensagem foi reproduzida pela rede inglesa BBC Sport.

"Escrevo pessoalmente para apresentar minhas desculpas formais e sinceras. Reconheço que sua particularidade deveria ter sido protegida", afirmou.

O teste genético

Com a nova medida da World Boxing, todo boxeador com mais de 18 anos que desejar participar de uma competição chancelada pela federação passará por um exame PCR (reação em cadeia da polimerase), que determina o chamado sexo biológico. O exame é feito a partir de amostras coletadas por swab nasal, saliva ou sangue.

Conforme a World Boxing, estão elegíveis às categorias femininas atletas designadas mulheres no nascimento, que possuam a presença do cromossomo XX ou ausência do Y no material genético, ou que têm diferença de desenvolvimento sexual (DSD, na sigla em inglês) onde a androgenização masculina não acontece.

Já para as categorias masculinas, estão elegíveis atletas designados homens ao nascer, que possuam a presença do cromossomo Y no material genético, ou que tenham DSD onde a androgenização masculina acontece.

Segundo a World Boxing, a nova medida foi desenvolvida por um grupo de trabalho com membros do Comitê Médico e de Antidoping da federação. Ela afirma que foram consultadas evidências médicas e diversas fontes especialistas de outros esportes.

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