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Exército Brasileiro recebe lote piloto dos novos uniformes inteligentes

Medida faz parte do projeto COBRA

Por Da Redação
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Exército Brasileiro recebe lote piloto dos novos uniformes inteligentes

Foto: Divulgação

O Exército Brasileiro (EB) informou na quarta-feira (9), que a instituição recebeu no última  dia 27 de agosto, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), 950 conjuntos do lote piloto dos Uniformes Inteligentes, que faz parte do projeto COBRA. Segundo o EB,  os novos uniformes serão distribuídas nos próximos 30 dias às unidades da Força Terrestre para serem feitos os testes de resistência e das funcionalidades de nanotecnologia aplicadas. 

As Organizações Militares específicas, como: Batalhões de Infantaria, blindada, Paraquedista, de Selva, Leve e regimentos de Cavalaria Mecanizado irão realizar no período de setembro a dezembro os experimentos de campo. Depois dessa fase, as organizações militares submeterão à ABDI e à empresa ASTRO relatórios para análise. Se os uniformes forem aprovados, serão entregues outras 400 unidades, correspondentes ao lote final, com correções e adaptações.

“O recebimento do lote-piloto dos uniformes operacionais com aplicações tecnológicas desenvolvidos pela ABDI constitui um marco importante na evolução tecnológica dos uniformes operacionais”, afirmou o gerente do Projeto COBRA, de modernização do equipamento individual do Exército Brasileiro, coronel Paulo Roberto da Silva Gomes Filho.

Ainda segundo o coronel, os resultados dessa avaliação contribuirão para ratificar as vantagens que as tecnologias agregadas conferem ao uniforme e, consequentemente, à performance do combatente que o utiliza.

O Projeto Uniforme Inteligente é uma plataforma de integração de competências tecnológicas, de demonstração e de difusão de tecnologias inovadoras em campos distintos da indústria, a têxtil e a eletrônica. Segundo a chefe do projeto da ABDI, Larissa Querino, o material de uso militar, junto com o segmento esportivo, é o primeiro setor que incorpora inovações na indústria têxtil. “O sucesso de sua atuação depende da produção e da utilização de produtos e serviços de alta tecnologia e na fronteira do conhecimento”, disse.
 

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