Exército deve investir quase R$ 1 bi para substituir artilharia da corporação
Ao todo, 36 novos veículos blindados de combate obuseiros devem ser adquiridos até o ano que vem
Foto: Divulgação/Exército
O Comando do Exército se prepara para entrar na fase final de seleção para a compra de 36 novos veículos blindados de combate obuseiros. O negócio, estimado em quase R$ 1 bilhão, visa substituir a artilharia da Segunda Guerra Mundial. Os equipamentos antigos foram incorporados pela força terrestre na década de 1970.
O Exército aguarda para receber as propostas de empresas interessadas na encomenda. A entrega deste parecer, no entanto, só deve acontecer no dia 6 de fevereiro, após ser adiada. Com isso, o anúncio da proposta vencedora só deve ocorrer em maio do ano que vem.
Cada veículo deve custar em torno de US$ 5 milhões. Tendo esse valor como base, a encomenda total de 36 unidades poderá chegar a US$ 180 milhões — cerca de R$ 900 milhões pela taxa de câmbio atual.
Além disso, o Exército estima que será necessário gastar de 15% a 20% a mais no treinamento e capacitação das tropas para utilizar o novo equipamento, visando atualizar e fortalecer os sistemas de artilharia.
Considerados armamentos pesados, pelo alto poder destrutivo, obuses são uma espécie de canhão dos tempos modernos, nos quais projéteis explosivos são disparados dentro de um tubo que dá direcionamento até o alvo. Eles podem ser usados individualmente (rebocados), mas tornou-se mais comum instalá-los em veículos blindados (autopropulsados).
Os obuses, considerados armamentos pesados devido ao seu alto poder destrutivo, são uma versão moderna dos canhões. Eles consistem em projéteis explosivos disparados através de um tubo para direcionamento ao alvo. Embora possam ser usados individualmente, rebocados, é mais comum encontrá-los instalados em veículos blindados autopropulsados.
A nova linha de obuseiros será montada em chassis de veículos, proporcionando maior integração com as forças mecanizadas em comparação aos sistemas rebocados. Essa atualização proporcionará ao Exército maior mobilidade e alcance. Os sistemas adquiridos pelo Brasil seguirão o padrão da Otan, com projéteis de 155 mm e maior capacidade de fogo.