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Política

Exército exonera investigados em operação dos atos de 8/1 de cargos de comando oficiais

Tenentes-oficiais que ocupavam postos de comando são investigados na mesma operação que prendeu ex-assessores de Bolsonaro

Por Da Redação
Ás

Exército exonera investigados em operação dos atos de 8/1 de cargos de comando oficiais

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O Exército Brasileiro exonerou, na quarta-feira (14), dois militares investigados pela Polícia Federal por suposto envolvimento nos atos de 8/1 e da suposta abolição do Estado democrático de Direito. Os tenentes-coronéis Guilherme Marques Almeida e Hélio Ferreira Lima ocupavam, respectivamente, o comando do 1º Batalhão de Operações Psicológicas de Goiânia (GO) e da 3ª Companhia de Forças Especiais de Manaus (AM). 

Eles perderam os cargos de liderança, mas seguem no Exército. A portaria com as exonerações foi publicada no Diário Oficial da União de quarta (14) e é assinada pelo comandante da instituição, general Tomás Paiva.

Em nota ao R7, o Centro de Comunicação Social do Exército relatou que as exonerações ocorreram de acordo com as "decisões jurídicas acerca do assunto". 

"O Exército, enquanto Instituição que prima pela legalidade e pela harmonia entre os demais entes da República, colabora com as autoridades responsáveis pelas investigações conduzidas", completou.

Os tenentes-coronéis foram alvo da operação feita na semana passada pela Polícia Federal, junto ao ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 14 militares. Eles teriam relação com a divulgação de notícias falsas sobre as eleições presidenciais de 2022 e apoio às ações golpistas, como a manutenção do acampamento em frente ao quartel do Exército em Brasília.

Segundo a PF, os militares são investigados por duas formas de atuação. A primeira é a produção, divulgação e amplificação de notícias falsas quanto à lisura das eleições presidenciais de 2022 para estimular seguidores a permanecerem na frente de quartéis e instalações das Forças Armadas, para criar um ambiente propício para o suposto golpe de Estado, e de estímulo que buscava a adesão de outros militares ao crime.

O segundo ponto é de apoio às supostas ações golpistas, reuniões e planejamentos de ações para manter as manifestações em frente aos quartéis militares, incluindo mobilização, logística e financiamento de militares das Forças Especiais.

Confira os outros militares alvos da PF na semana passada

- Angelo Martins Denicoli;
- Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros;
- Walter Souza Braga Netto;
- Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho;
- Ailton Gonçalves Moraes Barros;
- Bernardo Romão Correa Neto;
- Almir Garnier Santos;
- Mário Fernandes;
- Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira;
- Laércio Vergílio;
- Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira;
- Augusto Heleno Ribeiro Pereira;
- Rafael Martins de Oliveira; e
- Marcelo Costa Câmara.

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