Expor camundongos à luz ou sons na frequência de 40 hertz podem oferecer diferentes benefícios, dizem pesquisadores
Os estudos foram realizados entre 2016 e 2019
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Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) descobriram que expor camundongos à luz ou sons na frequência de 40 hertz podem oferecer diferentes benefícios. Os estudos foram realizados entre 2016 e 2019.
Agora, dois novos estudos realizaram testes em humanos e comprovaram o benefício do som e da luz de 40 hertz para pacientes com Alzheimer — os achados foram publicados na revista científica PLoS ONE.
Com base nos primeiros estudos sobre a frequência, liderados pelo professor Li-Huei Tsai, do MIT, a neurologista do Hospital Geral de Massachusetts e pós-doutora no laboratório de Tsai, Diane Chan, realizou novos estudos clínicos em pessoas com Alzheimer. Em uma medição com eletrodos de eletroencefalografia (EEG), ela conseguiu confirmar que a exposição à luz e ao som de 40 hertz eram seguros.
Na fase 1 de um dos estudos, participaram 43 pessoas, a partir de 16 anos, diagnosticadas em diferentes estágios do Alzheimer — outros dois pacientes com epilepsia também fizeram parte da pesquisa. Já no segundo teste, 15 voluntários com estágio inicial de Alzheimer receberam a exposição à luz e ao som de 40 hertz, em teste controlado, randomizado e simples-cego.
A equipe do MIT deve realizar novos estudos clínicos para descobrir se o uso da frequência de 40 hertz também é efetiva para a prevenção do Alzheimer.Fonte: Reprodução/MIT/David Orenstein/Picower Institute
Alguns pacientes exibiram um melhor padrão cerebral e melhor conectividade relacionada ao processamento visual e à cognição — o sono dos participantes também melhorou. Por exemplo, eles tiveram um melhor desempenho em testes para associar nomes e pessoas.